6 Práticas de Security by Design para Desenvolvedores SaaS

6 Práticas de Security by Design para Desenvolvedores SaaS

Security by Design

Security by Design é um conceito que visa integrar a segurança em todas as etapas do ciclo de vida do desenvolvimento de um sistema. Em vez de adicionar medidas de proteção ao software como uma resposta tardia – ou seja, após algum problema maior, o Security by Design enfatiza a importância de considerar os aspectos de segurança desde o início do processo de design e desenvolvimento de um sistema. Especializada em empresas de tecnologia, a Consonante sempre busca incentivar boas práticas de Security by Design para desenvolvedores SaaS.

Essa é uma forma dos seus aplicativos ganharem muito mais credibilidade com empresas e usuários.

Confira abaixo 6 práticas de Security by Design:

Auditorias de segurança regulares: Realizar auditorias periódicas para medir o desempenho do SaaS em relação a uma lista de critérios-padrão para identificar e corrigir possíveis falhas de segurança é uma importante medida de Security by Design. 

Plano de Continuidade: É fundamental que o desenvolvedor SaaS esteja preparado para possíveis invasões, paradas ou outros problemas de disponibilidade. Desenhar um bom plano de continuidade para seu SaaS diminui a ocorrência de eventos não planejados, que podem causar transtornos para seu cliente. Demonstrar essa prática de Security by Design traz maior credibilidade para sua empresa, já que os clientes finais percebem maior segurança com relação ao seu produto. Além disso, evita multas por descumprimento de contrato e problemas judiciais derivados de tempos de parada para o cliente final. 

Atualizações e patches regulares: Atualizar o software com correções de segurança e disponibilizar patches ao cliente final para que seu ambiente produtivo seja protegido contra vulnerabilidades conhecidas é essencial ao conceito de Security by Design.

Testes de intrusão: A contratação de profissionais de segurança para simular invasões ao software disponibilizado é outra prática de Security by Design. Realizando pentests, o provedor de SaaS pode verificar possíveis falhas e corrigi-las antes que uma invasão real aconteça. Num pentest, as táticas utilizadas por atacantes reais são simuladas para avaliar a eficácia das defesas do sistema e as principais vulnerabilidades são identificadas, o que permite adotar medidas preventivas e corretivas adequadas contra criminosos cibernéticos. 

Monitoramento de integridade e anomalias: Outra prática de Security by Design é implementar sistemas de monitoramento que possam detectar atividades suspeitas ou comportamento anômalo que podem indicar possíveis violações de segurança. Nessa prática, são realizadas atividades periódicas necessárias para uma efetiva avaliação e controle de ameaças aos componentes críticos que suportam o negócio de seu cliente. 

Conscientização: Não adianta incorporar um arsenal de medidas técnicas para resguardar sua solução SaaS desde a concepção e proteger os negócios de seus clientes se você não implementar uma cultura de segurança na sua empresa. A conscientização começa pela definição de uma Política de Segurança da Informação e requer campanhas consistentes de divulgação e reforço do conteúdo dessa política e seu objetivo até que toda a equipe esteja  ciente das boas práticas de Segurança e possa passar segurança para o cliente final no dia-a-dia da utilização da solução SaaS.

A Consonante atua no desenvolvimento de Políticas de Segurança Cibernética desde a concepção (Security by Design) de soluções SaaS e assessora seus clientes na gestão de riscos corporativos através da conscientização e treinamentos de equipes, elaboração de contratos e incorporação de soluções técnicas a partir de sua parceria com a Next4Sec Security Intelligence.

Cibersegurança no Segmento de TIC

Cibersegurança no Segmento de TIC

Cibersegurança

O Fórum Econômico Mundial publica anualmente o ranking das maiores ameaças aos negócios no curto e longo prazos. No ranking de 2024, a insegurança cibernética aparece na quarta posição no curto prazo e, no longo prazo, aparece em oitavo lugar. A ameaça representada pela insegurança cibernética varia em intensidade de acordo com o segmento em que cada empresa atua e é, sem dúvida, crítica para empresas de tecnologia e de base digital.

A produção intensiva de propriedade intelectual, a dependência de dados como matéria-prima e a infraestrutura física para rodar as soluções são peculiaridades do segmento de tecnologia da informação e serviços e são fatores determinantes para a exposição das empresas do setor aos riscos de cibersegurança.

As ameaças digitais são especialmente maiores para o segmento das TICs e empresas de base digital também por conta da responsabilidade jurídica das empresas desse segmento por vícios de produto e serviços que possam vir a prejudicar os consumidores e clientes empresariais. Os primeiros pela desproporcional vulnerabilidade na relação com essas empresas e os demais pela natureza dos danos experimentados, que podem representar a necessidade de ressarcimento de lucros cessantes por paradas produtivas, por exemplo.

Outra questão é que, em geral, quem tem time técnico focado na produção dos produtos e serviços pensa que está bem servido de conhecimento adequado para a solução de problemas, proteção contra ameaças externas e a conscientização do pessoal. Entretanto, pode ser que essa excessiva confiança seja justamente o comportamento de risco a ser explorado por potenciais invasores. Isso porque os conhecimentos em cibersegurança não são exatamente os mesmos que os conhecimentos necessários para o desenvolvimento, implementação e operação de aplicações e outras soluções de tecnologia.

A mão-de-obra em tecnologia da informação é tão variada e tão multidisciplinar que raramente quem olha de fora consegue compreender o que ocorre dentro de uma equipe técnica. Mesmo quem trabalha com TI pode precisar de ajuda para identificar o tipo de conhecimento necessário para a proteção da empresa. Faz parte da descoberta originária da gestão de riscos estratégicos olhar com cuidado para o conjunto de saberes necessário para formar uma camada de proteção adequada ao negócio.

Já quem integra o time de tomada de decisão de negócio precisa compreender que cibersegurança é tão essencial quanto o próprio funcionamento da solução oferecida ao mercado. Se a solução funciona, mas funciona com vulnerabilidades básicas, melhor nem entrar em produção. Daí a necessidade de se atentar para a segurança desde a concepção das soluções.

Quando se fala em segurança de uma aplicação, deve-se considerar a hospedagem, os meios pelos quais a solução será acessada, as alçadas de administração, os dispositivos que vão acessá-la, os perfis de acesso dos usuários finais, os tipos de transações realizados, enfim, todo o cenário futuro de produção da solução deve ser desenhado considerando suas potenciais vulnerabilidades.

A segurança deve ser considerada ao longo de todo o ciclo de vida da aplicação. A começar pela delimitação do escopo de desenvolvimento, a segurança deve ser prevista como requisito essencial, sobretudo para aplicações desenvolvidas para transações financeiras e mercados regulados. Se a aplicação transaciona valores em dinheiro ou quaisquer outros ativos financeiros, há chances altas de que alguma regra de segurança prevista em legislação ou regulação seja aplicável e deva ser considerada como requisito desde a concepção.

Durante o desenvolvimento da aplicação, é recomendável que módulos de segurança sejam incluídos, quer sejam soluções integradas de parceiros, quer sejam desenvolvidos pela própria equipe de projeto. É o exemplo dos sistemas antifraude, que atuam na identificação e bloqueio de potenciais transações fraudulentas realizadas através da aplicação.

Na fase de teste, é recomendável considerar a possibilidade de realizar avaliações de vulnerabilidades e testes de intrusão, os famosos pentests, que simulam tentativas não autorizadas aos sistemas que fazem parte da solução. É melhor conhecer as vulnerabilidades antes da produção para evitar potenciais prejuízos, tanto para os clientes finais, quanto para o provedor da solução.

Durante o uso da solução, o provedor precisa pensar na disponibilização de suporte técnico para potenciais problemas envolvendo questões de segurança, além do suporte relativo às funcionalidades esperadas para a solução. Afinal, o cliente final não saberá identificar a natureza do incidente quando ele ocorrer. Em caso de desconhecimento dos conceitos básicos de segurança, é possível que nem o próprio provedor da solução seja capaz de reconhecer se a natureza do incidente é de segurança ou não.

Por fim, não se pode esquecer que as soluções são dinâmicas e podem vir a apresentar desafios de segurança no decorrer do uso. Isso sem contar com a crescente especialização dos agentes de ameaças cibernéticas, que conseguem encontrar brechas com mais facilidade à medida que escalam suas atividades. Para tanto, é essencial que uma boa operação de segurança seja armada e que os ativos críticos de TI sejam constantemente monitorados.

Se seu negócio é a oferta de soluções de tecnologia, a gestão estratégica de riscos deve considerar todo o ciclo de vida das aplicações que sua empresa produz. Caso contrário, abalos na disponibilidade, na integridade e na confidencialidade das suas soluções e dos dados nelas transacionados podem trazer impactos negativos importantes para a empresa, como a perda de contratos, danos reputacionais, gastos imprevistos com a correção de problemas e até processos judiciais com potencial necessidade de indenizar seus clientes por lucros cessantes e perdas e danos.  

Como as empresas devem se preparar para as regulamentações que envolvem a Inteligência Artificial?

Como as empresas devem se preparar para as regulamentações que envolvem a Inteligência Artificial?

Inteligência Artificial

No dia 13 de março de 2024, o Parlamento Europeu aprovou a Lei que regulamenta o uso da Inteligência Artificial (IA) na União Europeia (UE).

Com amplo apoio, a Lei busca equilibrar inovação e proteção de direitos fundamentais, destacando a importância de uma abordagem centrada no ser humano no desenvolvimento da IA. Essa legislação pioneira estabelece um modelo para tecnologia confiável, protegendo direitos fundamentais e garantindo transparência no uso da IA.

A ideia principal da Lei é regulamentar a Inteligência Artificial com base em seu potencial de causar danos à sociedade. Quanto maior o risco, mais rigorosas são as regras. As aplicações de IA que representam um “risco claro para os direitos fundamentais” serão proibidas como, por exemplo, algumas IAs que envolvem o processamento de dados biométricos.

A nova regulamentação incorpora um sistema de classificação de riscos que vai ditar o nível das exigências impostas aos desenvolvedores dos sistemas de IA. A normativa proíbe totalmente práticas como a classificação massiva de cidadãos e a vigilância em massa, visando proteger a privacidade e a liberdade dos cidadãos. Os riscos desse tipo de sistema de IA foram considerados como inaceitáveis pela nova Lei. 

A utilização da Inteligência Artificial ganhou maior destaque após o lançamento do ChatGPT pela OpenAI, no final de 2022. O UE AI Act exige, ainda, que sistemas considerados de alto risco, como aqueles usados em infraestruturas críticas, terão que aderir a requisitos mais rigorosos, incluindo análises de impacto aos direitos fundamentais. Já os modelos de IA de uso geral terão que seguir obrigações de transparência sobre a geração de conteúdo por IA e deverão cumprir as normas europeias de direitos autorais.

Apesar de ser um marco importante, críticos expressaram preocupações com possíveis atrasos no desenvolvimento da IA devido a regras pouco claras e à influência de grupos de lobby na implementação da Lei.

A Consonante acredita que a regulação da Inteligência Artificial ficará cada vez mais presente no dia a dia dos negócios nos próximos anos, se mostrando também uma oportunidade para empresas de diferentes segmentos (já é). O Projeto de Lei (PL 2.338/2023) que regulamenta a utilização da Inteligência Artificial no Brasil tramita no Senado Federal e já conta com a realização de diversas audiências públicas. O ritmo de aprovação deve ser acelerado pela aprovação final do AI Act na União Europeia.

Dessa forma, é essencial que os desenvolvedores de sistemas de Inteligência Artificial acompanhem os movimentos regulatórios no mercado nacional e internacional para incorporar os princípios éticos que estão sendo delineados desde a concepção das novas soluções, utilizando-se de técnicas de ethics-by-design e cercando-se de apoio técnico qualificado. 

Assim como em outras tecnologias, a Consonante vem se atualizando para garantir aos nossos clientes uma maior segurança ao utilizar a Inteligência Artificial nos seus negócios. Entre em contato conosco. Nós auxiliaremos na gestão dos riscos de negócio envolvendo sistemas de IA.

Empresas de tecnologia: Como a Estratégia GRC – Governança, Risco e Compliance – pode ajudar a estruturar o seu negócio

Empresas de tecnologia: Como o GRC – Governança, Risco e Compliance – pode estruturar o seu negócio

Governança Risco e Compliance

Estruturar processos é essencial para empresas de todos os setores, mas no caso das empresas de tecnologia, ter processos bem estruturados é crítico. As práticas de Governança, Risco e Compliance fornecem metodologias para alinhar os diversos setores de uma empresa e fazer com que todos busquem um objetivo em comum, com uma redução considerável de possíveis ameaças aos resultados almejados.

Com profissionais com mais de 20 anos de experiência em GRC (Governança, Risco e Compliance), a Consonante é uma consultoria empresarial focada no mercado de tecnologia –  como startups, scale-ups, software houses, provedores de soluções SaaS (Software as a Service e outras aplicações empresariais. A Consonante também apoia o processo de digitalização e a adoção de tecnologia para empresas de outros segmentos.

Como a Consonante pode auxiliar empresas de tecnologia?

Por meio das práticas GRC (Governança, Risco e Compliance), a Consonante oferece suporte para empresas do setor em diversas frentes ligadas a temas complexos, relacionados à gestão empresarial, legislação e gestão de riscos corporativos. Assim, a Consonante utiliza técnicas de GRC para estruturar políticas corporativas e processos de negócio e, por consequência, alcançar melhores resultados a longo prazo. 

Nós apoiamos nossos clientes através de:

  • Elaboração de Políticas Corporativas para o crescimento sustentável da empresa;

  • Alinhamento de aspectos de relacionamento entre sócios;

  • Adoção de medidas para proteção do capital intelectual e recursos tangíveis e intangíveis da empresa; 

  • Adoção de modelos operacionalizáveis e mecanismos de proteção da Propriedade Intelectual da empresa; 

  • Assessoria na escolha de ferramentas para o crescimento sustentável e consistente;

  • Criação de um processo estruturado de gestão de riscos corporativos; 

  • Análise de viabilidade de novos projetos;

  • Elaboração de contratos e documentos estratégicos; 

  • Orientações estratégicas;

  • Capacitação e treinamento de equipes; 

  • Atendimento a requisitos de legislação e regulação aplicáveis ao negócio;

  • Apoio na condução de projetos de implementação de normas, melhores práticas e frameworks de mercado. 

Quer saber mais? Entre em contato conosco agora mesmo para saber como obter melhores resultados por meio da Governança, Risco e Compliance.