Compliance com a LGPD


Afinal, a LGPD trata do quê?

A Lei 13.709/2018, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD – protege dados pessoais. Então estamos falando da proteção de direitos das pessoas físicas. A LGPD coloca a pessoa física no papel de titular de dados pessoais e a empresa no papel de Agente de tratamento de dados pessoais. Dados pessoais são dados que identificam direta ou indiretamente uma pessoa física.

Sendo assim, o dono dos dados pessoais é a pessoa física, que a LGPD identifica como titular de dados pessoais. Já as empresas são identificadas pela LGPD como Agentes de tratamento, ou seja, ocupam a posição de quem custodia, ou protege, os dados pessoais do titular. A LGPD, então, coloca de um lado o titular, que é o protegido, e, do outro, o Agente de tratamento, que é o protetor.

Esse dever de proteção dos dados pessoais precisa acontecer durante qualquer tratamento de dados pessoais. Para a LGPD, tratamento é qualquer operação que envolva dados pessoais, de maneira digital ou analógica. Os tipos de tratamento vão da coleta até a eliminação dos dados pessoais. Inclui também qualquer modificação, cruzamento, visualização, comparação, enfim: qualquer operação que envolva dados pessoais, inclusive no ambiente físico.

Resumindo: a LGPD determina que os dados pessoais do titular sejam protegidos pelas empresas, que são consideradas como Agentes de tratamento.

Quais são as exigências da LGPD para as empresas?

LGPD exige que a proteção de dados pessoais seja intencional, permanente, organizada, transparente e passível de auditoria. Para operacionalizar essas obrigações, a LGPD exige do Agente de tratamento um conjunto de medidas técnicas e administrativas que estejam de acordo com as melhores práticas de mercado no que se refere à proteção de dados pessoais. Vale lembrar que todas as empresas realizam algum tipo de tratamento de dados pessoais no seu dia-a-dia, ainda que sejam somente os dados pessoais de seus colaboradores.

O Agente de tratamento de dados pessoais é obrigado, então, a adotar essas melhores práticas através de um Programa de Privacidade e Proteção de Dados pessoais permanente. Um Programa de Privacidade e Proteção de Dados pessoais precisa considerar os papeis desempenhados pela empresa nos tratamentos de dados pessoais que realiza. Com isso, todas as interfaces da empresa com pessoas naturais devem ser analisadas e cada rotina deve ser mapeada para que se identifique todo tipo de tratamento realizado e suas particularidades.

Como Agente de tratamento de dados pessoais, uma empresa pode ter maior ou menor responsabilização diante da LGPD. A LGPD classifica as empresas em relação ao benefício percebido pela empresa com o tratamento de dados pessoais. Dessa forma, a empresa será um Agente Controlador de dados pessoais quando os utiliza em operações próprias, em benefício próprio, e será um Operador de dados pessoais quando realiza tratamentos em benefício de outro Agente.

Dependendo da relação que o Agente tem com o titular de dados pessoais e do papel que a empresa desempenha num determinado tratamento, ela será um Agente Controlador ou um Agente Operador. Sendo assim, há empresas que oscilam entre os papeis de Agente Controlador e Agente Operador de dados pessoais ou desempenham ambos papeis, a depender das operações que realizam e da relação que têm com os diversos tipos de titular de dados pessoais. Nesse cenário, quando uma empresa trata dados em nome de outra, ela ocupa a posição de Operador e a empresa contratante ocupa a posição de Controlador. Existem outras combinações, mas vamos pensar no básico e vamos ilustrar com um exemplo:

Por exemplo, o Agente Controlador pode ser um supermercado que tem empregados e que precisa pagar o salário deles. Neste exemplo, o Agente Operador será o provedor do sistema de folha de pagamento pois a solução de software opera com dados pessoais (realiza tratamento de dados pessoais) para a execução das funcionalidades necessárias à realização dos pagamentos em nome do supermercado. Entre Controlador e Operador, deve haver documentos contratuais que definem os produtos fornecidos e os serviços prestados e também as regras para o tratamento de dados pessoais.

Nesse contexto, o Agente Controlador é o principal responsável pelas medidas protetivas e o Agente Operador atua como seu apoiador no Programa de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, já que o Controlador utiliza das ferramentas fornecidas pelo Operador para operacionalizar os tratamentos necessários à sua atividade econômica.

Resumindo: o Agente Controlador precisa das soluções do Agente Operador para operacionalizar o tratamento de dados pessoais. O Controlador tem maior responsabilidade diante da LGPD por se beneficiar economicamente das atividades de tratamento de dados pessoais.

O que está envolvido na implementação da LGPD?

LGPD impõe aos Agentes a obrigatoriedade de implementar uma série de “medidas de segurança, técnicas e administrativas aptas a proteger os dados pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais ou ilícitas de destruição, perda, alteração, comunicação ou qualquer forma de tratamento inadequado ou ilícito” desde a concepção dos produtos e serviços providos ou utilizados pelos Agentes (Art. 46, §§ 1º e 2º da LGPD).

Para operacionalizar esses requisitos, a LGPD impõe a necessidade de o Agente Controlador implementar um Programa de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, o que implica na realização de mudanças organizacionais consideráveis.

Como em toda mudança organizacional, o Programa de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais inicia no formato de um Projeto e esse projeto precisa movimentar pessoas, processos e ferramentas. Um Projeto de Compliance com a LGPD requer a definição de uma metodologia de implementação, com prioridades, pessoas responsáveis, geração de conscientização sobre os novos conceitos em todos os níveis organizacionais e muitas outras atividades de Projeto, com o objetivo de manter as medidas em funcionamento no longo prazo.

Como vimos, A LGPD usa as expressões “medidas técnicas e organizacionais”, “medidas de segurança”, “boas práticas” e um “programa de governança em privacidade”. A LGPD prevê a obrigação de “demonstrar” e “dar transparência” dessas melhores práticas e desse Programa, ou seja, a LGPD exige a implementação de rotinas de Compliance.

Muitas empresas questionam a efetividade das medidas fiscalizatórias da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, mantendo uma postura cética em relação à necessidade de Compliance com a LGPD. Essa postura se deve a questionamentos sobre a capacidade da Autoridade para realizar todo o trabalho necessário, considerando a grande quantidade de Agentes e todas as particularidades dos tratamentos de dados pessoais.   

Evidentemente, acompanhar o ambiente regulatório com relação à fiscalização é essencial, mas não deveria ser a única preocupação dos Agentes de Tratamento. A percepção do titular de dados pessoais com relação à posição vulnerável que ocupa na cadeia de valor vem mudando nos últimos anos, sendo que as gerações mais jovens estão mais atentas ao compartilhamento de seus dados pessoais com as empresas e a preservação de sua privacidade. As empresas que tomam os devidos cuidados no tratamento de dados pessoais serão cada vez mais valorizadas e escolhidas pelos titulares em suas relações de consumo.

Além disso, há crescente judicialização dos assuntos relativos à violação de direitos de proteção de dados pessoais, principalmente depois que esses direitos passaram a integrar a lista de direitos humanos fundamentais previstos na Constituição Federal, em fevereiro de 2022 (Emenda Constitucional 115/2022). Em paralelo, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados – ANPD – publicou o Regulamento de Aplicação de Sanções Administrativas em fevereiro de 2023, o que aparelha a ANPD para ampliar a sua função fiscalizatória.

Resumindo: A implementação da LGPD é diferencial competitivo para todas as empresas. O Compliance com a LGPD inicia-se como um Projeto e deve ser considerado a longo prazo como uma necessidade de negócio.

Cibersegurança no Segmento de TIC

Cibersegurança no Segmento de TIC

Cibersegurança

O Fórum Econômico Mundial publica anualmente o ranking das maiores ameaças aos negócios no curto e longo prazos. No ranking de 2024, a insegurança cibernética aparece na quarta posição no curto prazo e, no longo prazo, aparece em oitavo lugar. A ameaça representada pela insegurança cibernética varia em intensidade de acordo com o segmento em que cada empresa atua e é, sem dúvida, crítica para empresas de tecnologia e de base digital.

A produção intensiva de propriedade intelectual, a dependência de dados como matéria-prima e a infraestrutura física para rodar as soluções são peculiaridades do segmento de tecnologia da informação e serviços e são fatores determinantes para a exposição das empresas do setor aos riscos de cibersegurança.

As ameaças digitais são especialmente maiores para o segmento das TICs e empresas de base digital também por conta da responsabilidade jurídica das empresas desse segmento por vícios de produto e serviços que possam vir a prejudicar os consumidores e clientes empresariais. Os primeiros pela desproporcional vulnerabilidade na relação com essas empresas e os demais pela natureza dos danos experimentados, que podem representar a necessidade de ressarcimento de lucros cessantes por paradas produtivas, por exemplo.

Outra questão é que, em geral, quem tem time técnico focado na produção dos produtos e serviços pensa que está bem servido de conhecimento adequado para a solução de problemas, proteção contra ameaças externas e a conscientização do pessoal. Entretanto, pode ser que essa excessiva confiança seja justamente o comportamento de risco a ser explorado por potenciais invasores. Isso porque os conhecimentos em cibersegurança não são exatamente os mesmos que os conhecimentos necessários para o desenvolvimento, implementação e operação de aplicações e outras soluções de tecnologia.

A mão-de-obra em tecnologia da informação é tão variada e tão multidisciplinar que raramente quem olha de fora consegue compreender o que ocorre dentro de uma equipe técnica. Mesmo quem trabalha com TI pode precisar de ajuda para identificar o tipo de conhecimento necessário para a proteção da empresa. Faz parte da descoberta originária da gestão de riscos estratégicos olhar com cuidado para o conjunto de saberes necessário para formar uma camada de proteção adequada ao negócio.

Já quem integra o time de tomada de decisão de negócio precisa compreender que cibersegurança é tão essencial quanto o próprio funcionamento da solução oferecida ao mercado. Se a solução funciona, mas funciona com vulnerabilidades básicas, melhor nem entrar em produção. Daí a necessidade de se atentar para a segurança desde a concepção das soluções.

Quando se fala em segurança de uma aplicação, deve-se considerar a hospedagem, os meios pelos quais a solução será acessada, as alçadas de administração, os dispositivos que vão acessá-la, os perfis de acesso dos usuários finais, os tipos de transações realizados, enfim, todo o cenário futuro de produção da solução deve ser desenhado considerando suas potenciais vulnerabilidades.

A segurança deve ser considerada ao longo de todo o ciclo de vida da aplicação. A começar pela delimitação do escopo de desenvolvimento, a segurança deve ser prevista como requisito essencial, sobretudo para aplicações desenvolvidas para transações financeiras e mercados regulados. Se a aplicação transaciona valores em dinheiro ou quaisquer outros ativos financeiros, há chances altas de que alguma regra de segurança prevista em legislação ou regulação seja aplicável e deva ser considerada como requisito desde a concepção.

Durante o desenvolvimento da aplicação, é recomendável que módulos de segurança sejam incluídos, quer sejam soluções integradas de parceiros, quer sejam desenvolvidos pela própria equipe de projeto. É o exemplo dos sistemas antifraude, que atuam na identificação e bloqueio de potenciais transações fraudulentas realizadas através da aplicação.

Na fase de teste, é recomendável considerar a possibilidade de realizar avaliações de vulnerabilidades e testes de intrusão, os famosos pentests, que simulam tentativas não autorizadas aos sistemas que fazem parte da solução. É melhor conhecer as vulnerabilidades antes da produção para evitar potenciais prejuízos, tanto para os clientes finais, quanto para o provedor da solução.

Durante o uso da solução, o provedor precisa pensar na disponibilização de suporte técnico para potenciais problemas envolvendo questões de segurança, além do suporte relativo às funcionalidades esperadas para a solução. Afinal, o cliente final não saberá identificar a natureza do incidente quando ele ocorrer. Em caso de desconhecimento dos conceitos básicos de segurança, é possível que nem o próprio provedor da solução seja capaz de reconhecer se a natureza do incidente é de segurança ou não.

Por fim, não se pode esquecer que as soluções são dinâmicas e podem vir a apresentar desafios de segurança no decorrer do uso. Isso sem contar com a crescente especialização dos agentes de ameaças cibernéticas, que conseguem encontrar brechas com mais facilidade à medida que escalam suas atividades. Para tanto, é essencial que uma boa operação de segurança seja armada e que os ativos críticos de TI sejam constantemente monitorados.

Se seu negócio é a oferta de soluções de tecnologia, a gestão estratégica de riscos deve considerar todo o ciclo de vida das aplicações que sua empresa produz. Caso contrário, abalos na disponibilidade, na integridade e na confidencialidade das suas soluções e dos dados nelas transacionados podem trazer impactos negativos importantes para a empresa, como a perda de contratos, danos reputacionais, gastos imprevistos com a correção de problemas e até processos judiciais com potencial necessidade de indenizar seus clientes por lucros cessantes e perdas e danos.  

Como as empresas devem se preparar para as regulamentações que envolvem a Inteligência Artificial?

Como as empresas devem se preparar para as regulamentações que envolvem a Inteligência Artificial?

Inteligência Artificial

No dia 13 de março de 2024, o Parlamento Europeu aprovou a Lei que regulamenta o uso da Inteligência Artificial (IA) na União Europeia (UE).

Com amplo apoio, a Lei busca equilibrar inovação e proteção de direitos fundamentais, destacando a importância de uma abordagem centrada no ser humano no desenvolvimento da IA. Essa legislação pioneira estabelece um modelo para tecnologia confiável, protegendo direitos fundamentais e garantindo transparência no uso da IA.

A ideia principal da Lei é regulamentar a Inteligência Artificial com base em seu potencial de causar danos à sociedade. Quanto maior o risco, mais rigorosas são as regras. As aplicações de IA que representam um “risco claro para os direitos fundamentais” serão proibidas como, por exemplo, algumas IAs que envolvem o processamento de dados biométricos.

A nova regulamentação incorpora um sistema de classificação de riscos que vai ditar o nível das exigências impostas aos desenvolvedores dos sistemas de IA. A normativa proíbe totalmente práticas como a classificação massiva de cidadãos e a vigilância em massa, visando proteger a privacidade e a liberdade dos cidadãos. Os riscos desse tipo de sistema de IA foram considerados como inaceitáveis pela nova Lei. 

A utilização da Inteligência Artificial ganhou maior destaque após o lançamento do ChatGPT pela OpenAI, no final de 2022. O UE AI Act exige, ainda, que sistemas considerados de alto risco, como aqueles usados em infraestruturas críticas, terão que aderir a requisitos mais rigorosos, incluindo análises de impacto aos direitos fundamentais. Já os modelos de IA de uso geral terão que seguir obrigações de transparência sobre a geração de conteúdo por IA e deverão cumprir as normas europeias de direitos autorais.

Apesar de ser um marco importante, críticos expressaram preocupações com possíveis atrasos no desenvolvimento da IA devido a regras pouco claras e à influência de grupos de lobby na implementação da Lei.

A Consonante acredita que a regulação da Inteligência Artificial ficará cada vez mais presente no dia a dia dos negócios nos próximos anos, se mostrando também uma oportunidade para empresas de diferentes segmentos (já é). O Projeto de Lei (PL 2.338/2023) que regulamenta a utilização da Inteligência Artificial no Brasil tramita no Senado Federal e já conta com a realização de diversas audiências públicas. O ritmo de aprovação deve ser acelerado pela aprovação final do AI Act na União Europeia.

Dessa forma, é essencial que os desenvolvedores de sistemas de Inteligência Artificial acompanhem os movimentos regulatórios no mercado nacional e internacional para incorporar os princípios éticos que estão sendo delineados desde a concepção das novas soluções, utilizando-se de técnicas de ethics-by-design e cercando-se de apoio técnico qualificado. 

Assim como em outras tecnologias, a Consonante vem se atualizando para garantir aos nossos clientes uma maior segurança ao utilizar a Inteligência Artificial nos seus negócios. Entre em contato conosco. Nós auxiliaremos na gestão dos riscos de negócio envolvendo sistemas de IA.

Proteção de Dados Pessoais para a sua Empresa: a Importância da LGPD

Proteção de Dados Pessoais para a sua Empresa: a Importância da LGPD

LGPD
LGPD

Os dados são um dos maiores ativos de uma empresa e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) busca assegurar que informações sigilosas de pessoas físicas que estão sob custódia do seu negócio não sejam violadas. A adequação à LGPD é um dos serviços oferecidos pela Consonante. Ao lidar com diferentes perfis de negócios, sabemos que, independentemente do segmento de cada um deles, a proteção de dados pessoais é fundamental. Por essa razão, é tão importante assegurarmos o cumprimento da LGPD, mitigando os riscos do seu negócio. Por meio desse serviço, nós buscamos garantir a integridade e confidencialidade de dados pessoais e corporativos.

O que é a LGPD?

Desde sua implementação, em setembro de 2020, a LGPD , Lei nº 13.709/2018, estabelece diretrizes sobre como os dados pessoais devem ser tratados por organizações públicas e privadas. Seu principal objetivo é garantir os direitos fundamentais à privacidade e à proteção de dados pessoais, proporcionando mais controle aos titulares dos dados sobre sua própria informação.

A LGPD e o impacto nos negócios

Empresas de todos os tamanhos e segmentos precisam se adequar à LGPD para cumprir a legislação, evitando penalidades e protegendo sua reputação. O não cumprimento das disposições da LGPD pode resultar em multas significativas, além de danos irreparáveis à imagem da empresa. A Consonante oferece serviços de apoio ao seu projeto de adequação à LGPD, capacitando sua equipe para que mantenha o cumprimento dos requisitos legais ao longo do tempo.

Como se adequar à LGPD?

Para cumprir os requisitos da LGPD, as organizações devem implementar medidas técnicas e organizacionais que garantam a segurança e o sigilo dos dados pessoais custodiados. Isso inclui o levantamento de todos os dados pessoais tratados pela empresa, a realização de avaliações de impacto à privacidade dos titulares, o estabelecimento de políticas de privacidade claras e a garantia de que os dados pessoais só serão utilizados para finalidades de negócio compatíveis com as bases legais. Além disso, é necessário implementar mecanismos de monitoramento contínuo e revisão periódica das práticas adotadas para garantir a conformidade da empresa com a LGPD ao longo do tempo,  assegurando que os titulares dos dados pessoais possam exercer seus direitos garantidos pela LGPD, entre uma série de detalhes aos quais as empresas devem estar atentas. 

Benefícios da conformidade com a LGPD

Além de evitar sanções legais, a conformidade com a LGPD traz benefícios tangíveis para as empresas. Isso inclui o fortalecimento da confiança dos clientes, o aprimoramento da gestão de dados e a redução do risco de violações de segurança.

A LGPD impõe uma série de requerimentos obrigatórios que as empresas têm que colocar em prática. Para fazer o que a Lei pede, uma empresa precisa capacitar pessoas, mudar as rotinas e utilizar ferramentas de trabalho apropriadas. A Consonante conduz a empresa nessa jornada. Não é nada fácil. Requer dedicação de pessoas, investimento, comunicação interna, controles, uma série de ações e muito conhecimento. A Consonante tem profissionais devidamente preparados para implementar a LGPD para a sua empresa.

Quer saber mais? Entre em contato agora mesmo conosco para descobrir como adequar o seu negócio às normas da LGPD.

Empresas de tecnologia: Como a Estratégia GRC – Governança, Risco e Compliance – pode ajudar a estruturar o seu negócio

Empresas de tecnologia: Como o GRC – Governança, Risco e Compliance – pode estruturar o seu negócio

Governança Risco e Compliance

Estruturar processos é essencial para empresas de todos os setores, mas no caso das empresas de tecnologia, ter processos bem estruturados é crítico. As práticas de Governança, Risco e Compliance fornecem metodologias para alinhar os diversos setores de uma empresa e fazer com que todos busquem um objetivo em comum, com uma redução considerável de possíveis ameaças aos resultados almejados.

Com profissionais com mais de 20 anos de experiência em GRC (Governança, Risco e Compliance), a Consonante é uma consultoria empresarial focada no mercado de tecnologia –  como startups, scale-ups, software houses, provedores de soluções SaaS (Software as a Service e outras aplicações empresariais. A Consonante também apoia o processo de digitalização e a adoção de tecnologia para empresas de outros segmentos.

Como a Consonante pode auxiliar empresas de tecnologia?

Por meio das práticas GRC (Governança, Risco e Compliance), a Consonante oferece suporte para empresas do setor em diversas frentes ligadas a temas complexos, relacionados à gestão empresarial, legislação e gestão de riscos corporativos. Assim, a Consonante utiliza técnicas de GRC para estruturar políticas corporativas e processos de negócio e, por consequência, alcançar melhores resultados a longo prazo. 

Nós apoiamos nossos clientes através de:

  • Elaboração de Políticas Corporativas para o crescimento sustentável da empresa;

  • Alinhamento de aspectos de relacionamento entre sócios;

  • Adoção de medidas para proteção do capital intelectual e recursos tangíveis e intangíveis da empresa; 

  • Adoção de modelos operacionalizáveis e mecanismos de proteção da Propriedade Intelectual da empresa; 

  • Assessoria na escolha de ferramentas para o crescimento sustentável e consistente;

  • Criação de um processo estruturado de gestão de riscos corporativos; 

  • Análise de viabilidade de novos projetos;

  • Elaboração de contratos e documentos estratégicos; 

  • Orientações estratégicas;

  • Capacitação e treinamento de equipes; 

  • Atendimento a requisitos de legislação e regulação aplicáveis ao negócio;

  • Apoio na condução de projetos de implementação de normas, melhores práticas e frameworks de mercado. 

Quer saber mais? Entre em contato conosco agora mesmo para saber como obter melhores resultados por meio da Governança, Risco e Compliance.

Governança, Risco e Compliance: Como a Consonante pode trazer melhores resultados para o seu negócio?

Governança, Risco e Compliance: Como a Consonante pode trazer melhores resultados para o seu negócio?

Governança, Risco e Compliance

Nós profissionalizamos o seu negócio por meio de práticas de Governança, Risco e Compliance. “Mas o que é isso?”. É sobre isso que vamos falar.

A Consonante oferece a estruturação adequada para que todos os seus processos de negócio funcionem da maneira correta, com solidez, ética, de forma madura e de acordo com a legislação. Dessa maneira, nós oferecemos autonomia para você manter o seu negócio a longo prazo e contribuímos com o crescimento da sua empresa.

Para uma melhor qualidade dos nossos serviços, contamos com profissionais que possuem mais de 20 anos de experiência em GRC, Governança, Risco e Compliance.

“Mas o que é Governança, Risco e Compliance?”

Pense em uma empresa de tecnologia. Ela pode ser ótima naquilo que faz, mas muitas vezes não possui disponibilidade ou experiência suficiente para organizar os seus bastidores. É aí que entra a assessoria de GRC, sigla que se refere a Governança, Risco e Compliance.

Vamos explicar abaixo como funciona cada um desses itens:

Governança

Toda empresa precisa de regras. E esse é o primeiro item de Governança, Risco e Compliance. Sem regras, o negócio está fadado ao fracasso. A governança corporativa é o sistema pelo qual uma empresa é administrada. Nessa metodologia, incluímos os processos de negócio da sua empresa, as responsabilidades de cada sócio, as funções de cada departamento, as regras para seleção e qualificação de fornecedores, as responsabilidades dos gestores e colaboradores, e as demais visões para que o negócio cresça.

A Consonante realiza a idealização e a validação dos processos envolvidos para que a empresa ganhe tração e cresça em larga escala. Para isso, utilizamos alguns princípios, como integridade, transparência, equidade, responsabilização, sustentabilidade e, acima de tudo, a ética. Dessa maneira, nós preparamos a empresa para dar resposta às autoridades, mercados e público em geral, apoiamos a sustentabilidade do negócio a longo prazo e fortalecemos a reputação da marca no mercado. A adoção de boas práticas de Governança, Risco e Compliance é essencial para a sobrevivência de sua empresa a longo prazo.

Risco

Melhor do que a gestão da crise é a prevenção da crise. É isso que o segundo item de Governança, Risco e Compliance define.

Toda empresa está suscetível a diversos tipos de riscos, sejam esses de natureza financeira, jurídica, estratégica, segurança, entre outros. O que fazer caso ocorra uma vazamento de dados ou determinado sistema esteja indisponível?

O gerenciamento de riscos busca realizar uma análise da situação atual da empresa e antecipar não somente possíveis imprevistos, como também a solução para eles. Dessa maneira,  nos antecipamos aos riscos e minimizamos consequências negativas caso venham ocorrer. 

Compliance

Sem sombra de dúvidas, toda pessoa que quer empreender não pode ignorar o Compliance. Em poucas palavras, estar em compliance é seguir o conjunto de regras aplicáveis para que o negócio opere legalmente, refletindo a legislação e a regulação vigentes nas políticas e procedimentos internos. Dessa maneira, a Consonante auxilia o seu negócio a se proteger de multas e ações judiciais e a minimizar riscos, protegendo sua reputação no mercado.

A Consonante ajuda sua empresa na organização dos processos corporativos e estratégicos através de metodologia simplificada. Você pode contar com a Consonante para:

  • estruturar sua gestão de riscos;

  • proteger sua propriedade intelectual (protegendo os ativos intangíveis da empresa);

  • elaborar políticas corporativas, manuais e procedimentos de trabalho;

  • estabelecer planos de ação;

  • desenhar processos de negócio;

  • estruturar parcerias e relações comerciais sustentáveis;

  • elaborar seus contratos;

  • implementar requisitos regulatórios e de legislação.

Utilizando a expertise da Consonante em Governança, Risco e Compliance, sua empresa pode atuar muito mais tempo e obter resultados mais sólidos, de forma segura e ética.