Governança de Parcerias – Programa de Canais

O desenvolvedor de software pode adotar a estratégia de canais para a distribuição de seus produtos e serviços. Com uma estratégia de canais, a software house pode chegar a novas geografias, a novos nichos e pode compor as ofertas de produtos e serviços dos próprios canais, que passam a integrar a solução à sua própria oferta. Há muitas combinações possíveis, inclusive para soluções White label. O objetivo é ganhar escala de vendas com uma rede de parceiros.

É uma excelente estratégia, mas podem surgir desafios quando o número de parceiros começa a aumentar e o relacionamento com diversas empresas começa a sobrecarregar as estruturas da fabricante. Por isso, é importante implementar um Programa de Canais. Um Programa é uma maneira de estruturar a Governança de vendas através de Canais, alinhando os processos de negócio, as pessoas e as ferramentas da empresa para interação com os canais.

A Governança de um Programa de Canais

Tudo deve começar pela definição dos objetivos estratégicos da empresa com relação à distribuição dos produtos e serviços. Se a distribuição por canais for estratégica para a empresa, então o próximo passo é imaginar um perfil ideal de canal de acordo com o que se quer obter. Por exemplo: para mais capilaridade em novas regiões, é importante identificar quem já domina a região, para soluções voltadas a um nicho específico, é importante identificar os players do nicho em questão, para escoar produtos white label, deve-se identificar as melhores marcas, e assim por diante.    

Outro aspecto muito importante da estratégia de canais é pensar em todas as contrapartidas esperadas para os dois lados, para além do percentual de comissionamento. Por exemplo, como serão as atividades de prestação de contas entre os envolvidos, quais são os requisitos de capacitação que os canais devem cumprir, entre muitas outras atividades que fazem parte do dia-a-dia do relacionamento entre fabricante e canal.

Definida a estratégia inicial, um Programa de Canais deve considerar todo o ciclo de vida da parceria. Desde prospecção dos canais ideais até o desligamento de canais que já não fazem mais sentido, passando por padronizar todas as atividades envolvidas no ciclo de vida, com um bom enxoval de documentos que estruturam a parceria, canais de comunicação apropriados à relação com stakeholders externos à empresa, treinamento dos colaboradores internos envolvidos na relação com parceiros, fluxos financeiros bem definidos, atividades de marketing colaborativas, acompanhamento de pipeline de vendas e gestão de incentivos para os canais, gestão de conhecimento sobre os produtos e serviços e capacitação do parceiro e sua equipe, e finalmente, uma boa gestão de riscos de terceiros.

Lembrando que a ideia é a de construir parcerias de longo prazo, com uma relação ganha-ganha para os dois lados.

Papeis Envolvidos no Programa de Canais

Dependendo do porte do fabricante, não vai haver uma pessoa dedicada para assumir cada responsabilidade, mas as responsabilidades do relacionamento com os canais têm que ser bem definidas e atribuídas a alguém dentro da empresa. Então vamos ter os seguintes papéis:

  • o recrutador (quem “vende” a parceria e identifica os parceiros adequados);
  • o responsável pela documentação contratual envolvida e a mitigação dos riscos com terceiros (esse papel vai pensar na due dilligence do parceiro e em tudo o que pode dar errado ao longo da relação, principalmente na finalização da parceria);
  • o   gerente de vendas, afinal um canal é uma extensão da força de vendas da empresa (então todas as rotinas de vendas passam a integrar os canais).
  • o responsável por evangelizar sobre a política de canais da empresa e todas as regras que vão estruturar a parceria ao longo do ciclo de vida (esse papel também faz a capacitação dos canais nos produtos e serviços e a gestão do conhecimento compartilhada);
  • a equipe de operações e suporte de produto, que agora tem que incluir uma etapa significativa na entrega e sustentação do produto, que é o canal, um terceiro em relação aos processos internos; 
  • a equipe de marketing, que vai apoiar o canal no posicionamento dos produtos e serviços para que o posicionamento e a estratégia não se percam na cadeia de valor (vai prover subsídios para eventos, material promocional e apresentações de vendas, por exemplo);
  • o financeiro, que se encarrega de calcular a remuneração do canal pelas vendas e pagar todos os incentivos e contribuições previstas no Programa, além dos impostos envolvidos.

Enfim, praticamente todas as áreas da empresa precisam conhecer o Programa de Canais e compreender quais são os seus papeis em cada atividade de interação com esses terceiros. Muitos benefícios podem surgir na relação com os canais! Se tudo der certo, pros dois lados! 

A Estruturação de um Programa de Canais

A estruturação de um Programa de Canais é importante para potencializar as vendas e a consequente penetração dos produtos e serviços da empresa no mercado. É também uma estratégia de mitigação de riscos de terceiros, já que um Programa bem estruturado protege a reputação da empresa no mercado.

Nessa dinâmica, muita confusão pode ser gerada e os impactos podem ser negativos. Se não houver uma boa governança do Programa, a relação pode gerar passivo judicial pra empresa, problemas de segurança de produto, problemas com o cliente final, descompasso no pós-venda, pagamentos indevidos, muita confusão mesmo, já que o fabricante não tem controle total sobre o canal, que é um terceiro. Não é como gerenciar uma equipe interna.

Daí a importância de se ter um PROGRAMA de Canais quando se tem vários parceiros.

A Gestão de Riscos nas Parcerias Estratégicas

Uma parceria estratégica é um acordo entre duas ou mais empresas que têm objetivos em comum. Se você acredita que pode encontrar parceiros estratégicos que podem alavancar o crescimento de sua empresa, o primeiro passo é entender por que você procura uma parceria estratégica:

  • Você quer chegar a mais clientes?
  • Você quer atender melhor os clientes que você já tem?
  • Você quer incorporar mais funcionalidades a um produto?
  • Você precisa de algum conhecimento que não possui?

Em quaisquer dos casos, é claro que o que você busca é algo que você não tem, alguma complementariedade à sua expertise. Por isso, na hora de buscar um parceiro estratégico, você vai precisar buscar um perfil diferente do seu próprio perfil, mas ao mesmo tempo complementar.

Neste momento, é interessante estipular seus próprios objetivos e os critérios de avaliação que você vai utilizar na hora de escolher seus parceiros estratégicos. Provavelmente você desenvolverá uma lista para te apoiar no momento de comparar seus potenciais parceiros estratégicos e definirá critérios de desempate, que serão aqueles que você mais valoriza numa parceria e que são mais relevantes para o atingimento dos objetivos comuns que sua empresa e seus parceiros têm em comum, mas você precisa definir também o que você não quer da parceria estratégica.

Como você está lidando com um negócio desconhecido, será difícil escolher o parceiro estratégico certo, já que você terá novos parâmetros de análise, aos quais você provavelmente não estará acostumado. É importante também buscar, além de fatores técnicos e comerciais, o alinhamento de valores com os parceiros estratégicos.

É no alinhamento de valores que você precisa tomar cuidados para que a parceria estratégica não se torne um problema no futuro. É aí que entra a Gestão de Riscos da parceria. O apetite ao risco do potencial parceiro, por exemplo, pode ser incompatível com os valores de sua empresa. É o apetite ao risco que vai definir a sua disposição e a do parceiro no comportamento e na tomada de decisão no dia-a-dia da parceria estratégica e potencialmente pode gerar muitos conflitos.

Imagine que seu parceiro desenvolve soluções pontuais e assertivas, com foco na usabilidade, e suas soluções oferecem mais segurança e interatividade. Haverá necessidade de grandes esforços técnicos para que as soluções conversem e toda a estratégia comercial entre vocês será provavelmente incompatível. Potencialmente, sua empresa pode ser mais avessa ao risco e seu parceiro, que tem soluções mais autônomas tecnicamente, tem mais liberdade para tomar riscos.

Essa divergência no apetite ao risco certamente pode ser contornada, mas o esforço pode não valer a pena e pode atrasar ou prejudicar os objetivos da parceria. Por essa razão, é essencial que o perfil de risco dos potenciais parceiros estratégicos seja previamente avaliado.

Uma boa maneira de avaliar o apetite ao risco de um potencial parceiro é analisar as outras parcerias estratégicas que ele já desenvolveu e quais são as medidas estruturantes dessas parcerias. Eles têm um Programa de Parceria estabelecido ou participam de programas de terceiros? Eles costumam formalizar os termos da parceria via contrato? Eles costumam realizar auditorias em seus parceiros ou costumam passar por auditorias externas? Eles têm pessoas dedicadas às parcerias estratégicas na sua estrutura? Eles têm processos de negócio para parceiros estratégicos que diferem dos processos que utilizam com clientes e com fornecedores comuns?

Outra maneira de avaliar o apetite do potencial parceiro estratégico ao risco é levantando dados acerca de sua reputação no mercado. É a hora de verificar se seu potencial parceiro estratégico está envolvido em processos judiciais, se existem notícias sobre envolvimento da empresa em operações ilícitas e se seus sócios têm boa reputação. Com o amadurecimento das tratativas da parceria estratégica, é recomendável também que você submeta seu parceiro estratégico a um processo formal de escrutínio, que é o due dilligence, ou devida diligência.

Só que a avaliação do apetite de risco de um potencial parceiro estratégico vai além de evitar potenciais conflitos com o parceiro em si. Você pode enfrentar problemas com as autoridades e com terceiros, já que as responsabilidades das empresas em uma cadeia de valor são compartilhadas. Ou seja, você pode responder por danos provocados por atos ilícitos de seus parceiros estratégicos e até por omissão ou negligência dessas empresas e você terá que comprovar que não tem culpa.

Para evitar esses riscos, a comunicação clara no momento da estruturação da parceria estratégica e o alinhamento de metas comuns são essenciais para garantir que todos trabalhem em sinergia. Além disso, as responsabilidades de cada parceiro devem ser formalizadas em contrato, que deve prever práticas de gestão de desempenho para monitorar e manter o alinhamento dos esforços e objetivos comuns a longo prazo.

Provedor SaaS: Aprenda a Importância dos Termos de Uso ou Termos de Serviço

Provedor SaaS: Aprenda a Importância dos Termos de Uso ou Termos de Serviço

Termos de Uso

Os documentos de “Termos de Uso” e “Política de Privacidade” são acordos bilaterais que têm o propósito de delimitar a responsabilidade de cada parte, de orientar o uso do produto pelos clientes e esclarecer dúvidas que possam surgir sobre o fornecimento do software no modelo SaaS (Software as a Service). 

Sendo especializada em consultoria para negócios da área de tecnologia, a Consonante percebe que um dos principais erros que desenvolvedores SaaS cometem ao criarem os Termos de Uso, é não compreender que esse documento é um contrato formal e muitos desenvolvedores acabam copiando e colando Termos de Uso padrão sem se atentar às particularidades do seu software. A Consonante destaca que os Termos de Uso, além de serem um contrato jurídico, são também um documento de negócio.

A Importância dos Termos de Uso

Um desenvolvedor de software sequer consegue colocar seu App SaaS em um canal de venda como as lojas de apps da Android e iOS, por exemplo, sem um documento de Termos de Uso, já que esses canais exigem esse documento como requisito básico para que o SaaS conste de seu catálogo. Em outros canais de venda, a falta do documento levanta suspeitas sobre a qualidade do app em si. A inclusão dos Termos de Uso facilita para que o software seja vendido, não somente pelas lojas de de apps mais conhecidas como também por outros sites de e-commerce.

Ao desenvolver Termos de Uso, atente-se a esses tópicos:

  • Personalização: Não utilize Termos de Uso padrão baixados na Internet. Verifique as particularidades do seu software e elabore seus próprios Termo de Uso.

  • Descrição do serviço: Explique claramente qual é o serviço ou produto oferecido pelo software em seus Termos de Uso. Detalhe as suas funcionalidades e delimite bem o escopo de utilização do app

  • Responsabilidades do usuário: Esclareça as responsabilidades do usuário em relação ao uso do serviço ou produto, como, por exemplo, proibição de usos ilícitos, respeito aos direitos autorais, etc.

  • Limitação de responsabilidade: Defina os limites da responsabilidade da sua empresa em relação a danos causados pelo uso do serviço ou produto, incluindo falhas técnicas, interrupções no serviço, etc.

  • Política de privacidade: Informe como os dados pessoais dos usuários serão coletados, armazenados, utilizados e protegidos pela empresa.

  • Disposições gerais: Inclua cláusulas sobre a vigência do contrato, alterações nos Termos de Uso, legislação aplicável e resolução de conflitos, entre outras.

Precisa de uma ajuda?

A Consonante tem uma vasta experiência e conhecimento sobre o mercado de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações) e todas as suas particularidades. Com isso, podemos elaborar contratos e Termos de Uso com uma maior segurança para desenvolvedores SaaS. Entre em contato conosco e saiba mais a respeito. Nós te ajudamos a estruturar o seu negócio para o sucesso.

Como as empresas devem se preparar para as regulamentações que envolvem a Inteligência Artificial?

Como as empresas devem se preparar para as regulamentações que envolvem a Inteligência Artificial?

Inteligência Artificial

No dia 13 de março de 2024, o Parlamento Europeu aprovou a Lei que regulamenta o uso da Inteligência Artificial (IA) na União Europeia (UE).

Com amplo apoio, a Lei busca equilibrar inovação e proteção de direitos fundamentais, destacando a importância de uma abordagem centrada no ser humano no desenvolvimento da IA. Essa legislação pioneira estabelece um modelo para tecnologia confiável, protegendo direitos fundamentais e garantindo transparência no uso da IA.

A ideia principal da Lei é regulamentar a Inteligência Artificial com base em seu potencial de causar danos à sociedade. Quanto maior o risco, mais rigorosas são as regras. As aplicações de IA que representam um “risco claro para os direitos fundamentais” serão proibidas como, por exemplo, algumas IAs que envolvem o processamento de dados biométricos.

A nova regulamentação incorpora um sistema de classificação de riscos que vai ditar o nível das exigências impostas aos desenvolvedores dos sistemas de IA. A normativa proíbe totalmente práticas como a classificação massiva de cidadãos e a vigilância em massa, visando proteger a privacidade e a liberdade dos cidadãos. Os riscos desse tipo de sistema de IA foram considerados como inaceitáveis pela nova Lei. 

A utilização da Inteligência Artificial ganhou maior destaque após o lançamento do ChatGPT pela OpenAI, no final de 2022. O UE AI Act exige, ainda, que sistemas considerados de alto risco, como aqueles usados em infraestruturas críticas, terão que aderir a requisitos mais rigorosos, incluindo análises de impacto aos direitos fundamentais. Já os modelos de IA de uso geral terão que seguir obrigações de transparência sobre a geração de conteúdo por IA e deverão cumprir as normas europeias de direitos autorais.

Apesar de ser um marco importante, críticos expressaram preocupações com possíveis atrasos no desenvolvimento da IA devido a regras pouco claras e à influência de grupos de lobby na implementação da Lei.

A Consonante acredita que a regulação da Inteligência Artificial ficará cada vez mais presente no dia a dia dos negócios nos próximos anos, se mostrando também uma oportunidade para empresas de diferentes segmentos (já é). O Projeto de Lei (PL 2.338/2023) que regulamenta a utilização da Inteligência Artificial no Brasil tramita no Senado Federal e já conta com a realização de diversas audiências públicas. O ritmo de aprovação deve ser acelerado pela aprovação final do AI Act na União Europeia.

Dessa forma, é essencial que os desenvolvedores de sistemas de Inteligência Artificial acompanhem os movimentos regulatórios no mercado nacional e internacional para incorporar os princípios éticos que estão sendo delineados desde a concepção das novas soluções, utilizando-se de técnicas de ethics-by-design e cercando-se de apoio técnico qualificado. 

Assim como em outras tecnologias, a Consonante vem se atualizando para garantir aos nossos clientes uma maior segurança ao utilizar a Inteligência Artificial nos seus negócios. Entre em contato conosco. Nós auxiliaremos na gestão dos riscos de negócio envolvendo sistemas de IA.

Parcerias: O que uma empresa de tecnologia deve avaliar antes de concluí-las?

Parcerias: O que uma empresa de tecnologia deve avaliar antes de concluí-las?

Parcerias

A formação de parcerias é uma excelente forma para potencializar negócios, principalmente na área de tecnologia. Nos últimos anos, observamos diversos cases de parcerias de sucesso, como da IBM com a startup Onni.ai, de inteligência artificial.  Entretanto, alguns cuidados são deixados de lado pelos executivos em vários momentos da formação de parcerias. A Consonante possui uma ampla experiência na estruturação de parcerias estratégicas. Neste post, vamos listar alguns pontos importantes na construção de novas parcerias.

Busque Parceiros que Te Complementem

Já no início, quando estão procurando os melhores parceiros para atingir seus objetivos estratégicos, é comum que os executivos procurem semelhanças para a parceria, em vez de complementaridades ao perfil da sua empresa. Isso tira do radar bons parceiros, que fazem muito bem aquilo que a empresa não sabe ou não intenciona fazer. Além disso, acaba por favorecer conflitos com o futuro parceiro, já que ambos já têm suas práticas bem estabelecidas e certamente elas não serão totalmente aderentes. Ao buscar negócios que se complementam, as empresas fortalecem pontos que antes eram fracos para ambos os lados e a parceria começa a fazer mais sentido.

Defina em Contrato as Responsabilidades de Cada Lado

Já na fase de estruturação da parceria, é comum os empresários esquecerem de pensar nas contrapartidas, responsabilidades e regras de convivência da parceria ao longo do tempo. Normalmente, as empresas ajustam preços, descontos e condições de pagamento, mas esquecem de conversar sobre como os produtos e serviços chegarão ao cliente final, sobre como o suporte técnico será realizado e quem será responsável por cada atividade, por exemplo. 

No dia a dia da parceria, as rotinas de vendas, faturamento, atenção ao cliente e comunicação entre os parceiros vão sendo construídas sem planejamento e sem alinhamento e as dificuldades vão crescendo à medida que mais negócios vão entrando. 

Por fim, na hipótese de desfazimento da parceria, raramente há qualquer preparo para uma transição suave, que coloque os ex-parceiros em condições favoráveis de seguir em frente após a separação. Isso sem falar nos efeitos negativos para o cliente final e na reputação das empresas parceiras no mercado. É importante definir as responsabilidades de cada um dos parceiros via contrato, pensando também naquilo que ocorre caso a parceria não dê certo.

Tenha o Apoio de uma Consultoria Empresarial

Um olhar externo pode auxiliar para que a parceria seja ainda mais bem sucedida. A Consonante apoia o planejamento e a estruturação de parcerias estratégicas de longa duração, com foco no desenvolvimento mútuo dos envolvidos e na sustentabilidade econômica da parceria. 

A Consonante se envolve na estruturação de uma parceria durante todo o seu ciclo de vida, da idealização à finalização, passando pela elaboração de contratos e desenho dos novos processos de negócio necessários. Com um trabalho organizado, é possível desenhar a ampliação do modelo de parceria para um programa de parcerias com novos potenciais parceiros de mesmo perfil e até pensar em outros objetivos estratégicos a serem atingidos através de negócios colaborativos.

 A intervenção consultiva para estruturação de parcerias permite que a empresa se proteja contra eventuais riscos que podem prejudicar imensamente sua atuação e reputação. A gestão dos riscos durante o processo de estruturação de parcerias prevê potenciais ameaças aos negócios envolvidos em todo o ciclo de vida da parceria. 

Além disso, há uma crescente exigência do mercado e da regulação com relação à responsabilização das organizações dentro das cadeias de valor para além das suas atuações individuais. 

ESG 

Cada vez mais, uma empresa será responsável pelas falhas de outras com as quais interage por força de novas leis e regulamentações relacionadas a ESG (da sigla em inglês Environmental, Social and Governance). Nesse sentido, os contratos de parceria vão cobrar posturas mais profissionais e a responsabilização dos parceiros diante dos clientes da parceria, que exigirão transparência dessa relação para o mercado.

Num momento de crescente exigência com relação à ética nos negócios, seja pela superexposição das empresas nas redes sociais, seja por conta da pressão dos órgãos reguladores, do mercado (e, proximamente, do judiciário num processo de amadurecimento da agenda ESG), a estruturação de parcerias sustentáveis e responsáveis se torna fator de diferenciação e de demonstração de seriedade no mercado. A Consonante tem o conhecimento necessário para a condução de projetos de estruturação de parcerias no mercado de tecnologia e digital para elevar sua empresa ao capitalismo de stakeholders, ou capitalismo consciente.

Proteção de Dados Pessoais para a sua Empresa: a Importância da LGPD

Proteção de Dados Pessoais para a sua Empresa: a Importância da LGPD

LGPD
LGPD

Os dados são um dos maiores ativos de uma empresa e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) busca assegurar que informações sigilosas de pessoas físicas que estão sob custódia do seu negócio não sejam violadas. A adequação à LGPD é um dos serviços oferecidos pela Consonante. Ao lidar com diferentes perfis de negócios, sabemos que, independentemente do segmento de cada um deles, a proteção de dados pessoais é fundamental. Por essa razão, é tão importante assegurarmos o cumprimento da LGPD, mitigando os riscos do seu negócio. Por meio desse serviço, nós buscamos garantir a integridade e confidencialidade de dados pessoais e corporativos.

O que é a LGPD?

Desde sua implementação, em setembro de 2020, a LGPD , Lei nº 13.709/2018, estabelece diretrizes sobre como os dados pessoais devem ser tratados por organizações públicas e privadas. Seu principal objetivo é garantir os direitos fundamentais à privacidade e à proteção de dados pessoais, proporcionando mais controle aos titulares dos dados sobre sua própria informação.

A LGPD e o impacto nos negócios

Empresas de todos os tamanhos e segmentos precisam se adequar à LGPD para cumprir a legislação, evitando penalidades e protegendo sua reputação. O não cumprimento das disposições da LGPD pode resultar em multas significativas, além de danos irreparáveis à imagem da empresa. A Consonante oferece serviços de apoio ao seu projeto de adequação à LGPD, capacitando sua equipe para que mantenha o cumprimento dos requisitos legais ao longo do tempo.

Como se adequar à LGPD?

Para cumprir os requisitos da LGPD, as organizações devem implementar medidas técnicas e organizacionais que garantam a segurança e o sigilo dos dados pessoais custodiados. Isso inclui o levantamento de todos os dados pessoais tratados pela empresa, a realização de avaliações de impacto à privacidade dos titulares, o estabelecimento de políticas de privacidade claras e a garantia de que os dados pessoais só serão utilizados para finalidades de negócio compatíveis com as bases legais. Além disso, é necessário implementar mecanismos de monitoramento contínuo e revisão periódica das práticas adotadas para garantir a conformidade da empresa com a LGPD ao longo do tempo,  assegurando que os titulares dos dados pessoais possam exercer seus direitos garantidos pela LGPD, entre uma série de detalhes aos quais as empresas devem estar atentas. 

Benefícios da conformidade com a LGPD

Além de evitar sanções legais, a conformidade com a LGPD traz benefícios tangíveis para as empresas. Isso inclui o fortalecimento da confiança dos clientes, o aprimoramento da gestão de dados e a redução do risco de violações de segurança.

A LGPD impõe uma série de requerimentos obrigatórios que as empresas têm que colocar em prática. Para fazer o que a Lei pede, uma empresa precisa capacitar pessoas, mudar as rotinas e utilizar ferramentas de trabalho apropriadas. A Consonante conduz a empresa nessa jornada. Não é nada fácil. Requer dedicação de pessoas, investimento, comunicação interna, controles, uma série de ações e muito conhecimento. A Consonante tem profissionais devidamente preparados para implementar a LGPD para a sua empresa.

Quer saber mais? Entre em contato agora mesmo conosco para descobrir como adequar o seu negócio às normas da LGPD.

Governança, Risco e Compliance: Como a Consonante pode trazer melhores resultados para o seu negócio?

Governança, Risco e Compliance: Como a Consonante pode trazer melhores resultados para o seu negócio?

Governança, Risco e Compliance

Nós profissionalizamos o seu negócio por meio de práticas de Governança, Risco e Compliance. “Mas o que é isso?”. É sobre isso que vamos falar.

A Consonante oferece a estruturação adequada para que todos os seus processos de negócio funcionem da maneira correta, com solidez, ética, de forma madura e de acordo com a legislação. Dessa maneira, nós oferecemos autonomia para você manter o seu negócio a longo prazo e contribuímos com o crescimento da sua empresa.

Para uma melhor qualidade dos nossos serviços, contamos com profissionais que possuem mais de 20 anos de experiência em GRC, Governança, Risco e Compliance.

“Mas o que é Governança, Risco e Compliance?”

Pense em uma empresa de tecnologia. Ela pode ser ótima naquilo que faz, mas muitas vezes não possui disponibilidade ou experiência suficiente para organizar os seus bastidores. É aí que entra a assessoria de GRC, sigla que se refere a Governança, Risco e Compliance.

Vamos explicar abaixo como funciona cada um desses itens:

Governança

Toda empresa precisa de regras. E esse é o primeiro item de Governança, Risco e Compliance. Sem regras, o negócio está fadado ao fracasso. A governança corporativa é o sistema pelo qual uma empresa é administrada. Nessa metodologia, incluímos os processos de negócio da sua empresa, as responsabilidades de cada sócio, as funções de cada departamento, as regras para seleção e qualificação de fornecedores, as responsabilidades dos gestores e colaboradores, e as demais visões para que o negócio cresça.

A Consonante realiza a idealização e a validação dos processos envolvidos para que a empresa ganhe tração e cresça em larga escala. Para isso, utilizamos alguns princípios, como integridade, transparência, equidade, responsabilização, sustentabilidade e, acima de tudo, a ética. Dessa maneira, nós preparamos a empresa para dar resposta às autoridades, mercados e público em geral, apoiamos a sustentabilidade do negócio a longo prazo e fortalecemos a reputação da marca no mercado. A adoção de boas práticas de Governança, Risco e Compliance é essencial para a sobrevivência de sua empresa a longo prazo.

Risco

Melhor do que a gestão da crise é a prevenção da crise. É isso que o segundo item de Governança, Risco e Compliance define.

Toda empresa está suscetível a diversos tipos de riscos, sejam esses de natureza financeira, jurídica, estratégica, segurança, entre outros. O que fazer caso ocorra uma vazamento de dados ou determinado sistema esteja indisponível?

O gerenciamento de riscos busca realizar uma análise da situação atual da empresa e antecipar não somente possíveis imprevistos, como também a solução para eles. Dessa maneira,  nos antecipamos aos riscos e minimizamos consequências negativas caso venham ocorrer. 

Compliance

Sem sombra de dúvidas, toda pessoa que quer empreender não pode ignorar o Compliance. Em poucas palavras, estar em compliance é seguir o conjunto de regras aplicáveis para que o negócio opere legalmente, refletindo a legislação e a regulação vigentes nas políticas e procedimentos internos. Dessa maneira, a Consonante auxilia o seu negócio a se proteger de multas e ações judiciais e a minimizar riscos, protegendo sua reputação no mercado.

A Consonante ajuda sua empresa na organização dos processos corporativos e estratégicos através de metodologia simplificada. Você pode contar com a Consonante para:

  • estruturar sua gestão de riscos;

  • proteger sua propriedade intelectual (protegendo os ativos intangíveis da empresa);

  • elaborar políticas corporativas, manuais e procedimentos de trabalho;

  • estabelecer planos de ação;

  • desenhar processos de negócio;

  • estruturar parcerias e relações comerciais sustentáveis;

  • elaborar seus contratos;

  • implementar requisitos regulatórios e de legislação.

Utilizando a expertise da Consonante em Governança, Risco e Compliance, sua empresa pode atuar muito mais tempo e obter resultados mais sólidos, de forma segura e ética.